Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Feminae...
Tudo é mulher!
Um sopro de vida.
Um sorriso.
Um barco sem rumo.
O texto e o contexto.
O nexo e o conexo.
Andar na chuva
Deixando que a água
Molhe a alma e
Caindo dos olhos
Faça a folha brotar
( em nova vida )
À procura do sol,
Assim é a mulher!
Modificando-se a cada segundo.
Adaptando-se conforme a estação,
Florindo, dando frutos,
Caindo como folha seca
No outono da vida,
É a mulher!
Não é fácil ser mulher,
Viver à beira do precipício
Com tantas imposições
Condicionada a sentir,
Carregando na mão
O traçado do contradito,
Os mistérios sem raízes
Dos sonhos que não cabem
No seu oceano interior!
Ser mulher é carregar o mundo no ventre,
O coração nos lábios,
A saudade n’alma,
E na metade que o mundo conhece
A grandeza invisível da metade que não se vê
(Delasnieve Daspet)
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