
Escrevo no teu corpo em letras garrafais
Com tinta cintilante, arfante... Afrodisíaca,
E atraco o triste barco à ilha paradisíaca,
Ao som dos teus gemidos, suspiros e ais...
E a brisa que te beija às partes divinais
Renova o meu viver e minha paz cardíaca,
Nos transcendendo à seiva rubra e demoníaca
Que escorre em tuas páginas celestiais...
Sem mágoas, sem rancores - De remorso ausentes...
Rolamos pela areia feito adolescentes,
Deixando em nossos corpos máculas de glória...
E a lua nos ninando em seu manto de prata...
Os pássaros que ofertam doce serenata
E o céu abençoando tão feliz história...
(Nizardo Wanderley)
Nenhum comentário:
Postar um comentário