quarta-feira, 12 de dezembro de 2007


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Eu te adoro sim, como adoro o céu noturno,
Ó vaso de tristeza, ó anjo taciturno,
E amo ainda mais quando desapareces,
Ornamento das minhas noites, e pareces
Com tamanha ironia aumentar os espaços
Que, do imenso azul, separam os meus braços.
Eu avanço no ataque, e entro na liça
Como um coro de vermes cercando a carniça
E venero, ó fera cruel, implacável,
Até tua frieza, que acho adorável!
(Baudelaire)

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