sábado, 15 de dezembro de 2007

Mulher


És tu mulher normal. Mulher inteira.
Olhos de amêndoa amarga. E peito doce.
Cisterna de água pura. Amendoeira.
Mulher de quem não sou. Mas antes fosse.

Tu és a flor do meu cantar amigo.
Papoila no meu sangue amachucada.
De bruços a fazer amor comigo
na cama onde se deita a madrugada.

Mulher. Corça da noite. Erva do dia.
No peito...duas rosas de alegria!
No ventre...a rosa negra de cantar-te!

Mulher a quem desejo em plena rua.
A quem eu me dispo. E ficas toda nua.
Que ali mesmo... mulher... eu quero amar-te!
(Joaquim Pessoa)

Nenhum comentário: