Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 10 de março de 2008
Quando eu era pequenina e espiava o mundo pelas grades do portão,
via sempre um véinho passando, gritando: Ói algodão!
Um dia, resolvi sair e pegar a fila das crianças.
Fiquei esperando o véinho transformar açúcar em nuvens,
açúcar em mágica, em pedaços de carinho.
Quando ficou pronto, mal podia acreditar!
Peguei o algodão nos dedos e perna-pra-te-catar!
Lá de longe, o véinho gritou:
Ô Ritinha, mas e o dinheeeeeeiro, Ritinha?
Eu virei e respondi:
Não, vô! Num picisa de dinheiro, não!
Só o algodão-doce já tá ótimo!
Só o algodão-doce tá bão!
O véinho deu risada e logo respondeu:
É mesmo, né Ritinha?
Só o algodão-doce já tá ótimo!
Só o algodão-doce tá bão! :)
(Rita Apoena)
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