Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 8 de abril de 2008
Olho para o céu
Olho para o céu
Na esperança de encontrar um sinal
Talvez num piscar cintilante duma estrela
Ou num rasgar do céu por um cometa.
Olho para o céu
Mas nenhum sinal surge na constelação
E o que preenche a minha mente
Mas esconde o meu coração
Fica sem resposta ou sem alusão.
Olho para o céu
E deixo que me leiam a sina
De linhas delineadas e contorcidas
Descarriladas por um sentimento
De escravidão por um só amo.
Olho para o céu
E no infinito vejo um ponto de interrogação…
Carla Costeira