domingo, 6 de setembro de 2009


A espera é difícil,
Mas espero cantando...

E quando tudo parece ser,
a gavetinha se abre
cotucando em tudo o SER.
São sentimentos que doem,
uma saudade pungente
das coisa que a gente sente,
da vida por mais viver.
Ânsia do impossível,
quase certo acontecer,
desejo que teria sido,
não fosse o anoitecer.

Algo do inconsciente da alma,
que mesmo calma, procura
horizonte em farrapos afogados
no fogaréu do céu, sem véu.
Me reflete aconchegando, amarfanhando,
no colo do por do sol...do que sou...
A espera é difícil, mas espero cantando.


Gaiô.

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