segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Silêncio De Quem Ama



Hoje serás apenas
O quadro breve pendurado na cerca
Que guia a estrada

Não te querem amante
E não te querem mãe
E não te querem filha
Eles te querem apenas mulher
Mundanamente retratada no quadro
No quadro breve

No quadro roto e mal pintado
Que um dia descuidado de suas obrigações
O destino pendurou entre os arames farpados
Da cerca que guia a estrada

Enquanto isso eu te amo... Breve e silenciosamente!


Oswaldo Antônio Begiato

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