domingo, 21 de outubro de 2007

Quisera Poder Voar




Feito pássaro que foge da gaiola
E lança-se ao ar
Perdido, sem saber
Onde vai pousar
Aquele galho é seguro
Será que nele posso
Aninhar-me
Olho ao redor e enxergo
A incerteza do espaço
Cuja vastidão assusta-me
Estou inseguro
Mas a vontade de
Libertar,estimula-me
As asas estão trêmulas
Olho para trás e recuo
Vejo ao longe a gaiola
Fico tentado a voltar
As grades atraem-me
Eram seguras
Vejo a vasilha de alpiste
Vejo a água
Vejo o que foi,o meu lar
Mas vejo novamente as grades
Lá do alto vejo águas
Límpidas, cristalinas
Vejo flores. Muitas cores
Chegou o momento
Da decisão
Sinto-me frágil
E decido
Vou Voar!

(Weliane P. A. Bittar)

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