Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
domingo, 11 de novembro de 2007
Sobre as conchas da mão
Toma o amor guardado entre as conchas da minha mão. Dentro delas ouvi as ondas/
quebrando-se em pedras e o espetáculo de um pequeno musgo nascido à beira de um raio/
de sol. Dentro delas, ouvi a terra aninhando sementes e plantas entrelaçando a ponta de/
suas raízes. Finas raízes tentando sustentar o mundo sob as placas de cimento. As placas de/
cimento, de onde germinam as casas e crescem as pessoas, entrelaçando a ponta de seus/
braços e o mais fundo de seus corpos pela noite escura. Dentro delas, ouvi o mundo inteiro/
tentando ser par... e ouvi a ponta de tuas asas tocando minhas costas nuas, teu instrumento/
de cordas e suspiros profundos.
(Rita Apoena)
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