sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

QUANDO TE ENCONTREI


Quando te encontrei
Não precisei de sinais
Nem de dizer-te: Aqui estou!
Reconheci-te entre as demais
Como não sou peregrino,
Desconhecia o caminho,
Não conhecia o trajecto,
Mas pressentia estar perto.

Então, surgiste do nada,
Por entre as brumas, de uma fraga
E te encontrei no deserto.
Tinhas nas mãos…uma flor
Teu rosto, raio de luz
Como um espelho, que traduz…
O reflexo do amor.
Quando nos encontramos
Não sei se houveram sinais
Somos profetas iguais
Por isso nos encontramos.
(Mário Margaride)

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