sexta-feira, 28 de dezembro de 2007



Se eu ficasse amarga com tudo o que acontece de negativo - não é meu jeito -, contaminaria a casa onde moro, a família que me cerca, o companheiro que está comigo, os amigos e o mundo.
Porque sou importante? Nada disso. Porque cada um de nós é uma partícula mínima, parte do grande oceano em que somos lançados ao nascer: cada gota envenenada modifica o todo, por pouco que seja. Por essa razão, todos, industriais e garis, mulheres milionárias e faveladas, trabalhadores e doentes acamados, os que estão nascendo e os moribundos, somos igualmente importantes. Essa é a grande, real democracia, pois a outra anda mancando, confusa e parcialmente mascarada de vale-tudo...
(Lya Luft)

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