sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dança



Estendo-te a mão, suave, com dedos ansiosos
Puxo-te toda para mim, como se contigo removesse o mundo
Como que se ao vir arrastasses teus sonhos
E só eu os realizo
Meus braços em tua cintura... terra e céu
Cada qual em seu próprio desejo secreto
Não há mais existência fora desta dança
Não há hálito ou suor
Adormecem os pés
Só o que se sabe é o que se nos torna um
Corpos sincopados
Vem, tu e teu gênero
Não mais que uma dança
É só o que te peço...
Aceitas?
(Serginho Reis)