segunda-feira, 9 de novembro de 2009


(...) é difícil procurar poemas para um amor completamente novo.
Os melhores poemas são sempre feitos de um amor já muito antigo, pensou ela, e temperados com mágoas, intimidades e memórias cheias de musgo.
As cartas de amor escrevem-se sempre à noite e deixam-se de molho, num bom caudal de lágrimas, até a manhã seguinte. Depois relêem-se e, infelizmente, rasgam-se.



Inês Pedrosa in Instrução dos amantes



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