segunda-feira, 22 de outubro de 2007



De todas as formas de amor, prefiro aquele que me dá a liberdade de caminhar no próprio ritmo.
Com passos lentos ou vacilantes.
Aos tropeções.
Em correria desenfreada.
Ou simplesmente à espera. Sem ponteiros de relógio a medir o tempo.
É este amor elástico, à prova de filosofias, que reconheço dentro de mim.
Talvez só exista mesmo neste lugar. Não porque eu reclame exclusividade, mas porque é um amor difícil de sustentar na alucinação dos dias. E na inevitável metamorfose de nós...
(Maria José Quintela)

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