Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Embora não haja dúvida sobre a necessidade da Poesia, me pego pensando no eterno questionamento do porquê escolhemos o poema como forma de expressão? A Poesia está em variais artes, mas o poema nos alisa, nos acaricia ou nos incomoda enquanto não o colocamos no papel, fica sussurrando ou gritando em nossos ouvidos durante o sono, na fila do banco, no supermercado, durante nossos trabalhos ou nos momentos de lazer. Ele não se cansa, não descansa até que o abriguemos entre nossos escritos. E depois quando menos esperamos surge outro, uma legião de palavras querendo ser escritas, nos expondo, revelando nossos sentidos diante do mundo. Enfim, existem destinos dos quais não se foge.
(Jurema Barreto de Souza)
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