Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Borboleta Molhada
Não resisti...
Ver a chuva caindo
E você parado ali.
Te olhei sorrindo
Entre poças, entre pingos...
Voei de encontro a ti.
Um amor que não resiste, não se agüenta.
Faça sol , faça chuva...
O teu beijo me afugenta.
Me põe em fuga.
Fujo para ti.
Vou de encontro aos lábios teus
Fecho os olhos para sentir
Esse amor que é todo meu.
Cada gota que desliza
Por entre os beijos seus
Escorre na minha boca
E fica em mim o gosto teu.
Demora um pouco mais...
Enquanto sacio e satisfaço.
Meu desejo, minhas vontades.
Dos teus beijos, de um abraço.
Vai depois e me deixa assim...
Uma borboleta molhada.
Uma mulher satisfeita
Menos sedenta e mais apaixonada.
(Carolina Salcides)
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