terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Diluindo-me na Alquimia da Vida


Um pouco de mim
segue adiante,
como quem necessita viver...
um pouco do meu eu
para, errante!
Como quem ficou, ou se prendeu...

Parte do que sou,
se distancia
na fábula dos pensamentos...
E para onde eu vou
nesta arritmia
antes do advento?

Ao me diluir,
como em meio líquido
"pareço aniquilada"
é meu abluir...
ou me delapido,
"transmutação da alçada".

Eis o que me tornei!
Da nódoa, nódulos,
macula... dor e lipomas...
Mas redirecionei!
O que atenua os pêndulos,
abula... viro flor, rasgo diplomas...
(Rita Reikke)

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