Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sábado, 1 de março de 2008
CASA
É clara a tua varanda,
e a lua branca é fria.
Repousas sobre a palha
enquanto o fino sereno
umedece as tuas plantas.
Não ouves a cidade pétrea
nem seus acúmulos de
anseios, risos e lágrimas.
Apenas deixa-te um tanto,
uma parte alheia, tranqüila.
É certo que não te ausentas
tristemente em covardias,
somente dá-se um pouco
a ti mesmo, humildemente,
impunidade e redenção.
(André Merez)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário