sábado, 10 de novembro de 2007

Bate a chuva


A chuva mansa bateu
cedo na minha janela,
Ela veio me encantar
Trazendo pingos para meu olhar...

Sua cantiga nem sempre é igual,
canta a chuva lá no meu quintal
e com música peculiar
mais parece cantiga de ninar...

Da vidraça vejo lágrimas escorrer
São gotas que brilham
No verde do teu olhar...

E a chuva lava os telheiros
E lava as ruas e avenidas,
A chuva lava a alma
Limpando sua ferida...

Bate chuva, bate no meu quintal
Limpa tudo direitinho
Molha flores, árvores e jardins
Molha minha tristeza
Levando embora de mim...
(Marta Peres)

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