sábado, 10 de novembro de 2007


Revelo o olhar irreveladono oposto do meu desgosto, onde dorme um sonho afogado, em tristes mágoas da seca de agosto.Libero meus pássaros prisioneiros de mim.Mais um pássaro de renda voando além do sim. Como reter um anjo que é livre como é a brisa?Um homem de peito aberto, vento alento na camisa. Liberto meu desejo e ele vaga entre as vagas convulsivas. Queria prende-lo nas mãos ansiosas, mas elas ja não vivas. Te liberto a fronte ao tempo, do meu fissurado anseiodo meu louco pensamento, do meu santo devaneio. De tamanho sentimento, da vontade desse enleio. Enquanto és livre, sou presa! Do desejo de prender-te, de ver ir quem nunca veio!
(Claudia Morett)

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