segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Rumos


Como saber a hora e o lugar,
Como sentir qual o sinal e a vez,
Se o andar do tempo não pode parar
No sentimento que existiu, talvez...
Como seguir sem ter a rota certa,
Como voltar no tempo que passou,
Se, lá adiante, a fronteira aberta,
Nega o aceite ao sonho que restou?...
Na incerteza dessa encruzilhada,
Nos desacertos da alma cansada,
Senta o vivente para repensar...
Pensa seguir a voz do coração
Mas eis que escuta forte a razão:
- Levanta e segue no teu caminhar!
(Lêda Mello)

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