Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Me ajuda que hoje eu tenho certeza absoluta que já fui Pessoa ou Virginia
Woolf em outras vidas, e filósofo em tupi-guarani, enganado pelos búzios, pelas
cartas, pelos astros, pelas fadas. Me puxa para fora deste túnel, me mostra o
caminho para baixo da quaresmeira em flor que eu quero encontrar em seu tronco
o lótus de mil pétalas do topo da minha cabeça tonta para sair de mim e respirar
aliviado e por um instante não ser mais eu, que hoje não me suporto nem me
perdôo de ser como sou sem solução.
(No Centro do Furacão - Caio Fernando Abreu)
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