sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O encanto da Lua


Nua e insólita se exibe
Atraindo para si as atenções
Com pretensões que só ela pode atinar
Deixa espalhar o seu encanto
Atiçando sutilmente as paixões
No desejo de se libertar

Arrebata os apaixonados
Encanta os inocentes sonhadores
Embeleza e ilumina todo olhar
Até os solitários são lembrados
Enredados em místicos odores
Que em amores vão se transformar

Um sortilégio envolvendo a humanidade
Que sem maldade o aceita docemente
Na singela fragilidade que alivia
E ao se ver seduzida em liberdade
Mergulha na vontade urgentemente
Vibrando na mais louca melodia

Sem receio entrega-se a esse encanto
Como se a fonte de todo prazer
Reluzindo no luar só esplendor
Assim, tomada de surpresa e espanto
A humanidade vai se entristecer
Na madrugada, quando ela se for...
(Priscila de Loureiro Coelho)

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