Quando nos encontramos,
teus olhos estão cheios de nuvens,
como os altos cumes...
Subo à tua procura, e me perco, e me cego sem paisagem,
enquanto o amor me fustiga como um vento das alturas...
Depois,
quando voltas a me olhar,
teus olhos estão limpos e puros,
sem uma nuvem sequer,
e eu te posso descortinar até o horizonte...
(JG de Araujo Jorge)