Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Ardentes Madrugadas
Visíveis são as sombras inquietas
dos corpos insaciáveis
no perfil das silhuetas em êxtases
ânsias tão sonhadas
com sede doce,morna das bocas
há um sutil despertar de paixões desveladas
desvendadas em noites estreladas
na alcova sedenta entendem
que a vida sem emoções não é nada
o coração tem moradia certa
nos batimentos dentro do peito.
(Maria Thereza Neves)