sábado, 17 de novembro de 2007

Façanha


Abrir o peito,
aconchegar ao colo
e aceitar a dor

Entrelaçar as mãos
encarar o leito doente
e desvendar fantasias

Estreito desfiladeiro
perdido
em devaneios.

Senzala descerrada
vôo de águia.

Arrancar da alma
raízes tramadas,
abrandando os gritos de revolta.

É façanha...
É façanha.
(Andréa Motta)

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