Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sábado, 17 de novembro de 2007
Alma Errante
Sou cigana de alma
De corpo, pensamentos
Sangue quente correndo nas veias
E a música no coração
Saio sem destino no tempo
À procura de um lugar
Que seja o meu porto seguro
Onde em paz, possa ficar
Procuro a energia da vida
Que venha me libertar
Dos meus fantasmas, meus medos
Dando cor em seu lugar
Sou a cigana esperança
Cigana do fogo, da água
Temperança de elementos
Pronta a desabrochar
Sou a cigana do amor
Cigana na lua, na rua
Cigana do espaço etéreo
Cigana em qualquer lugar
Sou a cigana da vida
Que sente em suas entranhas
A força do sol, seu calor
Explodindo tal qual um vulcão
Nas minhas mandingas, feitiços
Bola de cristal e tarô
Vivo no espaço vazio
Procurando achar um amor
Pois como cigana errante
Que vive pra cá e pra lá
Busco um cigano de alma
Que queira em mim, se encontrar.
(Neli Neto)
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