sábado, 17 de novembro de 2007

A Espera


É sempre angustiante,
dilacera o peito
entrecorta a respiração
em ritmo difuso.

Têmporas latejantes
sorriso lânguido
olhar de incerteza
entre o ontem e o amanhã.

Coração bate acelerado
ou em instantes: parado
sem ritmo certo,
descompassado.

Sorriso triste
olhar distante
num arfar de esperança
em flashs: doces lembranças.
(Rosy Beltrão)

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