sábado, 17 de novembro de 2007

Ultimato


Ainda ouço as batidas do meu coração
Em uníssono ao teu.
A distância que nos foi imposta
Não me deu a resposta
Que tentei encontrar.

Tornei-me
Pêndulo
Sem prumo,
Viajante
Sem rumo,

A vagar... vagar... vagar...

Ah! Logo, a morte pode chegar
E me dar um ultimato
Antes que eu possa te reencontrar!
Não invejo a sorte de Ahasverus,
O Judeu Errante da lenda,
Condenado a viver vagando
Por todos os séculos...
Mas gostaria de viver mil anos
Para poder o tempo recuperar

E te amar... amar... amar.
(Eliza Teixeira de Andrade)

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